*Por: Andressa Bueno

"Então inquiri: Senhor, que devo fazer? E o Senhor respondeu: [...]" (Atos 22:10)

Dos meus tempos de "roqueira", trago como herança a paixão pelo som dos acordes da guitarra e bateria. Acho a coisa mais linda uma mulher tocando guitarra ou bateria!

Então, alguns anos atrás decidi aprender a tocar guitarra. Pedi para que o sobrinho do meu marido, que estava morando conosco em casa, pudesse me ensinar. 

Treinei e treinei direitinho as sequências das notas ( posição dos dedos) conforme tinha me instruído. Mas passado alguns minutos, ele caminhou na minha direção dizendo: "tem alguma coisa errada". Imediatamente, pensei comigo mesma: " o que estou fazendo de errado?". E pegando o instrumento das minhas mãos disse: "ela está muito desafinada, dai o som fica fora do tom". Fiquei admirada com a sua capacidade de conseguir discernir a afinidade e harmonia entre as notas. 

A partir daí conclui que, por mais que aprendesse a tocar cada uma das notas e desenvolvesse habilidade  nos dedos para mudar de uma posição a outra, de nada serviria se não aprendesse a escutar com atenção para poder afinar o instrumento quando preciso. 

A afinação é o que faz com que um instrumento seja ouvido bem! Ou seja, uma guitarra desafinada nunca poderá dar as notas corretas, e isso me faz refletir sobre vida espiritual que levamos.

Verdadeiramente nosso coração está afinado com a voz de Deus? Quantos detalhes às vezes negligenciamos por achar que não são importantes?

Sem perceber podemos fazer de nossa vida espiritual igual a essa guitarra desafinada, que por mais que toquemos, não teremos êxito em dar as notas certas. Conhecimento e habilidade todos nós temos, só precisamos nos esforçar para desenvolvê-los com o tempo. Contudo, podemos estar ignorando os sinais ou a vontade de Deus por estarmos mais preocupados em mostrar nosso conhecimento ou a nossa capacidade. 

Creio que as vezes começamos a fazer as coisas na ordem inversa, e depois ainda nos perguntamos porque que não funcionam como deveriam ou porque não vemos os resultados. Na verdade, negligenciamos a parte mais importante - parar para ouvir a Deus - ["o que queres que eu faça?"]conhecer sua vontade e como quer que venhamos a fazer. Somente estando afinados com Deus, estaremos seguros, pois com certeza faremos a coisa certa na ocasião e lugar certos. 

E a oração é meio que afina nossa vida com a voz de Deus. São os momentos de comunhão com Ele que nos preparam a estar atentos ao que devemos fazer, conforme a vontade dEle. Porém, muitos dizem estar submetidos à vontade do Senhor, sem conhecer essa vontade, seguindo apenas o desejo do próprio coração. 

"Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?(Jeremias 17:9 )

E quando perdemos momento como esses, nosso espírito empobrece, míngua e desafina, e deixamos de ser um instrumento útil que dá notas de adoração ao Senhor. 

Quando Deus escolheu você para ser um instrumento de benção, não vislumbrou o seu conhecimento e nem suas habilidades. Ele contemplou um coração que podia afinar, sintonizando com as notas de Sua voz. Acredite em mim! Deus não estava olhando para a perfeição em você. Ele está sempre à procura de um coração com prontidão e disponibilidade para ouvir a Sua voz, e obediente em fazer o que Ele diz.

"Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu" (Mateus 6:10)

MURMURAÇÃO: Um muro que te separa das bençãos.

Quantas vezes você reclama em uma dia? Se você acha que é alguém que não se queixa, faça o teste! E você irá se surpreender com a frequência que nos queixamos em um dia. Reclamamos do clima; do trânsito; do telefone que não para de tocar; do barulho do aspirador do vizinho logo cedo pela manhã e por ai vai. 

As pessoas queixam-se frequentemente em média 20 vezes por dia! E cada vez que nos queixamos entramos em um ciclo de mau humor, estresse, raiva e lamentações.

Reclamar é o pior de energias. Não só porque te afasta do que você realmente quer, mas também porque atrai muito mais daquilo que você dedica a sua atenção, energia e foco, ou seja, ao final de tudo, você estará mais envolvido com reclamações, murmurações e lamentações. 

A questão é que, enquanto estiver focado naquilo que não quer, não poderá atrair alegria e satisfação. E não só isso, a murmuração é contagiosa e se multiplica contagiando tudo e todos ainda mais, a ponto de inclusive lhe tornar uma pessoa negativa e pessimista. 

Por exemplo: Você já sentiu que seu dia começou mal e depois de um primeiro contratempo do dia, a sensação de irritação e murmuração aumentam? Isso porque você está inconscientemente espalhando essa atitude negativa.

Se você investe mais tempo e energia falando sobre o que você não gosta, se você se dedica a criticar os outros, se você julga sem conhecer ...Tudo isso chama sua atenção para o lado negativo da vida.

Cientificamente isto pode ser explicado facilmente, uma vez que reclamar afeta o cérebro negativamente. E não importa, se é você quem reclama ou se as queixas são vindas de outra pessoa. 

"Sinapses que disparam juntas, se mantém juntas”. (Steve Parton)

E ainda acrescenta: " O princípio é simples: em todo o seu cérebro há uma coleção de sinapses (responsáveis por transmitir as informações de uma célula para outra) separadas por espaços vazios chamados de fenda sináptica. Sempre que você tem um pensamento, uma sinapse dispara uma reação química através da fenda para outra sinapse, construindo assim uma ponte por onde um sinal elétrico pode atravessar, carregando a informação relevante do seu pensamento durante a descarga... e toda vez que essa descarga elétrica é acionada, as sinapses se aproximam mais, a fim de diminuir a distância que a descarga elétrica precisa percorrer… o cérebro irá refazer seus próprios circuitos, alterando-se fisicamente para facilitar que as sinapses adequadas compartilhem a reação química e, tornando mais fácil para o pensamento se propagar.“

No entanto, esse quadro pode ser alterado. Basta controlar seus pensamentos, palavras, e eliminar, tanto quanto possível a reclamação, de modo que você possa criar a sua realidade com a intenção de atrair o que realmente quer e sonha.

Paulo Vieira, PHD em Psicologia em Coaching e criador da metodologia do Coaching Integral Sistêmico (CIS),  afirma categoricamente que " Tem poder quem age, e mais poder ainda quem age certo." E mais: " O cérebro não escolhe no que acreditar, assim, o que você mais comunicar, mais verdadeiro será." 

Vemos então que reclamar não vai mudar as circunstâncias que lhe incomoda, pelo contrário, só piora. E a melhor maneira de atrair tudo o que se quer, é eliminar queixas de sua rotina, substituindo-as por pensamentos e palavras positivas. 

Uma vez que " palavras têm poder" (Provérbios 18:21). Poder para enviar as mensagens que o cérebro precisa para formar pensamentos que nos impulsione a agir assertivamente, em direção daquilo que almejamos. 

Te proponho um exercício: Anote a reclamação que você observa que é mais freqüente no seu cotidiano; o que mais te incomoda ou causa irritação. Em seguida, comprometa-se em não reclamar mais sobre essa questão. E por fim,  atribua ao fato uma palavra positiva, como por exemplo, ao invés de reclamar do congestionamento no trânsito, declare: o trânsito está pesado é verdade! Mas isso reflete que meu país é próspero, pois as pessoas estão tendo maior estabilidade financeira e portanto em condições de comprar carro. 

Mas Advirto! Por experiência própria que não será uma tarefa fácil. Por isso, requererá um compromisso inafiançável  e para tanto me aproprio da fala de Paulo Vieira quando diz: " quem age tem poder... na verdade o difícil é me preparar por meios de ações massivas e consistentes. Pois o sucesso é apenas consequências das ações."

Experimente, e você verá que ao mudar a maneira como reage às questões do dia a dia, alcançará sucesso. E não só isso, perceberá que a cada dia terá menos motivos para reclamar, pois se tornará em uma pessoa mais positiva e feliz. 

Fonte:

http://www.wakingtimes.com/2016/03/03/science-explains-how-complaining-is-negatively-altering-you-brain/

VIEIRA, Paulo, Phd. O Poder da Ação. 10 ed. São Paulo: Gente, 2015. 

KNAPP, P; CAMINHA, R.M. Terapia cognitiva do transtorno de estress pós traumático. Rev. Bras. Psiquitr. [online]. 2003, vol.25,suppl.1,pp. 31-36. INSS 1516-4446. 

QUANDO A MORTE LHE CAI BEM!

Não estamos prontos para morrer! Na verdade não queremos. Seja pelo medo do que será, ou quem sabe pelo sentimento de desamparo, abandono (do que não queremos deixar) em relação aos que ficam. Mas, principalmente em se tratando da morte física, é algo inevitável - dela ninguém escapa. 

Mas na morte há poder! Se morrermos em Cristo, ainda que morramos no corpo, viveremos na eternidade. Saímos da morte para a vida. Ou seja, Jesus venceu a morte pela morte. E através da sua morte tomou das mãos do Diabo o poder sobre a morte, e por isso nós também entramos na vida pela morte.

Também há vida após a morte. Mas que fique claro! Não no sentido de que se vive de novo em um corpo reencarnado. Mas no sentido de uma verdade absoluta, mais ampla e poderosa - a morte do Eu. 

E é nessa direção que pretendo discorrer aqui, sobre a morte do Eu (das vontades; dos desejos), que uma vez vivenciada se converte em uma poderosa arma para gerar vidas; discípulos. 

"Trazemos sempre em nosso corpo o morrer de Jesus, pra que a vida de Jesus também seja revelada em nós. Pois nós que estamos vivos somos sempre entregues à morte por amor a Jesus, pra que a Sua vida também se manifeste em nosso corpo. De modo que em nós atua a morte; mas em vocês, a vida."(2Co 4)

Através do exemplo de Jesus, concluímos que para que outros possam viver, é necessário morrer. Pois assim  como a semente que não morre, não germina, e portanto, é incapaz de gerar frutos - aquele que não morre é incapaz de gerar vida; de gerar discípulos. Mas lembre-se, é preciso morrer.

Jesus, antes de sua morte, faz a seguinte oração ao Pai: " Por eles me santifico a mim mesmo, para que eles sejam santificados na Verdade”. ( João 17:19). Porque ele orou assim? Para mostrar O CAMINHO! Para TODOS se santificarem seguindo o seu exemplo! Desse modo, o morrer do Eu, consiste no processo de santificação. 

A palavra "santificar”, significa principalmente o ato de separar algo para um uso especial. Um exemplo disso é a santificação do sábado, uma separação do sétimo dia dos demais dias da semana para um propósito especial (Êx. 20.8-11)

O líder quando se santifica é separado para um uso especial - fazer discípulos. O líder ( modelo) se converte no guia que conduz os discípulos no Caminho ( Jesus), que leva ao Pai. 

E do mesmo modo como a palavra diz que pelos frutos se conhece a árvore, o líder santo gera discípulos Santos. Essa é a nossa chamada! Mas se uma árvore não estar sadia (limpa/ livres das pragas), seus frutos também nascerão bichados.  

Jesus já dizia: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Mt 16:24). Matar meu Eu não fácil! Isso sabemos por  sentir na pele. Somos apegados à muitas coisas; nós consideramos justos demais ( aos nossos próprios olhos) e cheios de direitos. Tudo isso torna o morrer mais difícil. Contudo sabemos, que é possível e necessário, pois disso depende a saúde das gerações futuras (de filhos biológicos e espirituais). 

Autora: Andressa Bueno

Fonte:

http://pt.slideshare.net/mobile/VilmarNascimento/princpios-de-liderana-bblica-em-elias-5http://libertesedosistema.blogspot.com.br/2012/05/morte-do-ego-compreendendo-o-ser.html?m=1

A Importância de Satisfazer as Necessidades Básicas dos filhos.

Criar filhos hoje em dia não tem sido uma tarefa fácil. Nossos filhos estão crescendo em circunstâncias muito diferentes daquelas de nossa época. Eles têm mais acesso as informações e o aprendizado acontece de forma rápida, porém muitas vezes com base em fundamentos errados. 

Mas apesar das dificuldades, não podemos nos omitir de satisfazer suas necessidades básicas. Delas depende a vida e o futuro dos nossos filhos. 

Como qualquer ser humano, as crianças têm necessidades biológicas, mas também tem necessidades importantes para o seu desenvolvimento psicossocial, ou seja, afetivo, cognitivo, social, moral, e também espiritual. 

Diante disso, pretendo fazer uma avaliação das necessidades das crianças, a partir daquelas apontadas no livro " Sete necessidades básicas da criança - John Drescher.

AS NECESSIDADES BÁSICAS DAS CRIANÇAS:

Conforme mencionei, Jonh Drescher aponta que as crianças apresentam 7 necessidades, que são a base para o desenvolvimento sadio e equilibrado. Essas necessidades seriam: 1.Significado; 2. Aceitação; 3. Amor; 4. Segurança; 5. Elogio; 6. Disciplina; e 7. Necessidade de Deus. 

No entanto, para melhor aproveitamento deste artigo, irei discorrer sobre aquelas que considero, para este momento, que necessitam de melhor atenção. Muito embora, repito, todas as necessidades expostas sejam legítimas e importantes para o pleno desenvolvimento de nossos filhos.

1.  Necessidade de Aceitação , significado, e Amor. 

Está claro que a criança tem necessidade de laços afetivos estáveis, incondicionais e continuo. Assim ela se vincula aos seus pais e família, e desenvolve um sentimento de pertencimento ( aceitação).

Carl Rogers (2007), psicólogo humanista, " pai" da terceira corrente mais difundida da psicologia - Centrada na Pessoa - cuja suas grandes contribuições estão mais voltadas para a área Educação, afirma que:

"Quando as pessoas são aceitas, de forma incondicional, elas tendem a manifestar-se de forma mais autêntica, conseguindo desenvolver suas potencialidades" 

As crianças quando se sentem aceitas e amadas, vão se apropriando de significados ( códigos) que constroem sua identidade ( Eu).Portanto, uma criança que se sente aceita (valorizada), torna-se um adulto seguro e com autoestima elevada.

John Drescher afirmar que a necessidade de aceitação se supri através de laços afetivos. E que é imperativo que a criança se sinta amada, porém, chama atenção quando diz: " que nada é mais importante para a felicidade de uma criança, assim como para o seu sentido de significado, do que o amor dos pais, um pelo outro." É importante que ela sinta-se amada, mas que também aprenda a amar. 

Desse modo, ela não deve ser o centro das atenções dos pais, pois assim se tornaria uma pessoa egocêntrica ( em que suas necessidades ou vontades devem vir em primeiro lugar).

James Hunter, em o Monge e o Executivo, relata ter se deparado, ao longo de suas incursões em empresas, com executivos movidos somente para atender seus caprichos (vontades) e impulsos. É a turma do " Eu Primeiro".

Passei minha carreira lidando com executivos que são verdadeiras crianças grandes". Por trás de todos os truques de estilo - charme, perspicácia, inteligência é um belo terno Armani - está uma criança mimada batendo o pé: " Eu primeiro, e você que se dane!"

Particularmente concordo com Hunter quando diz que para uma criança de 2 anos uma atitude assim pode até ser " engraçadinha", mas em um adulto é no mínimo ridículo. 

Portanto, " O filho tem que saber que ele completa a alegria do casal, e que faz parte de algo que já existe. O centro correto é o relacionamento marido-mulher." ( John Drescher)

2. Necessidade de disciplina

Na educação de nossos filhos é muito importante incluir uma série de normas de conduta e valores que promovam seu pleno desenvolvimento moral e ético. E para ensinar essas questões, algumas vezes, teremos que aplicar a disciplina. 

A própria Bíblia garante que a disciplina é uma expressão de amor: " Quem se nega a castigar seu filho não o ama; quem o ama não hesita em discipliná-lo. (Pv 13:24)

Apesar disso, existem uma série de crenças erradas sobre a disciplina, que fazem com que alguns pais tenham resistência quanto aplicação da mesma. Mas aquela que mais vemos ser compartilhada, é a de que a disciplina pode provocar danos irreversíveis a personalidade e auto estima da criança. Ou seja, pais que se utilizam da correção (física ou castigo) na educação dos filhos, estariam gerando crianças inseguras, violentas e com baixa auto estima. No entanto, sabemos que a criança precisa de referência quanto ao que pode e não pode fazer.

E tem mais! Quando os pais evitam disciplinar seus filhos e que vivenciem algum nível de frustração, a própria vida se encarregará de proporcionar consequências negativas e experiências dolorosas, cujo os quais estes filhos (agora não mais crianças) não saberão enfrentar - uma vez que nunca antes haviam vivenciado isso em seu ambiente familiar.

Satisfazendo todas as vontades das crianças e adolescentes. As conseqüências imediatas dessas atitudes são jovens que não toleram frustrações, não conseguem formar uma escala de valores e colocam suas necessidades acima das dos outros.

Dante Donatelli afirma que " cada dia mais os pais dão aos filhos uma autoridade que não lhes pertence, satisfazendo seus desejos e fantasias no limite da irracionalidade." (2006)

Para finalizar, Içami Tiba já dizia que é muito comum os pais cometerem o que denominou de "erros do amor". E que portanto, se uma criança e adolescente foi educada com os erros do amor, apresentam o mais risco em inclusive vir tornar-se um usuário de drogas. 

Assim concluímos que toda criança precisa de limites. E quando os pais disciplinam seus filhos, emitem mensagens, que reforçam as demais necessidades da criança. Ela se sente amada, pertencente à, cuidada, e protegida.

3. Necessidade de Deus

Biblicamente os pais encontram princípios e orientações para a educação dos filhos: "Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele" (Pv 22:6)

Gerar filhos é uma benção, mas a graça se torna maior ainda, quando estes filhos gerados são criados e educados segundo a vontade de Deus.

Se verdadeiramente quisermos que este versículo acima seja uma realidade na vida de nossos filhos, cabe a nós, os pais, viver em obediência a Palavra de Deus - servindo de espelho (modelo) para nossos filhos.

Ensinar a criança no caminho em que deve andar é viver a vida de Jesus a cada momento de nossa vida. É exalar o bom perfume de Cristo em nossas casas (lares), para que nossos filhos vejam Jesus e o seu amor através de nós. 

E conforme iniciei neste artigo, sabemos que educar os filhos é um desafio tremendo para os nossos dias. Não é fácil e não é simples! 

Mas não podemos desistir. Não podemos desistir dos filhos, do futuro deles e das próximas gerações. E não podemos rejeitar o presente que o Senhor nos entregou.

"O menino crescia e tornava-se forte, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava com ele” (Lucas 2:40).

Autora: Andressa Bueno

Fonte:

ROGERS, Carl. Tornar-se Pessoa. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

DRESCHER, John M. Sete necessidades básicas da criança. 3ª edição. Mundo Cristão, 2012.

DONATELLI, Dante. A vida em família - As novas formas de tirania.   ARX, 2006.

HUNTER, James. O Monge e o Executivo. Editora Sextante, 2004.

TIBA, Içami. Anjos Caídos. Editora Gente, 2003. 

DO QUE VOCÊ TEM FOME?!

" Como ele pensa consigo mesmo, assim é." ( Pv 23:7)

Nós somos o que pensamos ser, mas também nós somos o que comemos.

Comemos por várias outras necessidades, que vão além da fome física, pois existem outros "tipos de fome". Se come quando ansioso, estressado, frustrado, alegre, para comemorar, enfim, a lista é enorme dos motivos que nos levam a comer. 

Se o nosso pensamento não conhece limites,consequentemente faremos coisas sem limites. Se nos alimentamos com quantidades enormes de comida nós também ficaremos enormes. Se você como muito chocolate, então você é chocólatra. Se bebe todos os dias compulsivamente então és um alcoólatra. De igual modo o paralelo no reino espiritual é verdadeiro. 

 "Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus." ( Mt 4:4)

A palavra de Deus é nosso alimento  espiritual. E através dela nos relacionamos com Jesus. Se nos alimentamos muito desta palavra estaremos sempre satisfeitos espiritualmente, porém, se lemos pouco a Bíblia nosso espírito pode vir a enfraquecer e desenvolver muitas " enfermidades espirituais".

Com frequência nos depararemos com epidemias decorrentes da inanição espiritual. 

-sem compromisso

-sem submissão

-sem devoção

-ausência nos cultos

-uma alimentação bagunçada (come tudo que lhe oferece; todo tipos de doutrinas )

-cegueira espiritual 

A palavra alimento vem do latim, alere que significa fazer crescer. 

" Quem se alimenta de leite ainda é criança, e não tem experiência no ensino da justiça. Mas o alimento sólido é para os adultos os quais, pelo exercício constante, tornaram-se aptos para discernir tanto o bem quanto o mal" ( Hebreus 5:13-14)

Uma criança bem alimentado cresce saudável e nutrida. O alimento certo irá lhe fornecer todos os nutrientes para que se desenvolva plenamente. 

A palavra de Deus nos alimenta, nos fortalece, nos faz crescer, e nos faz discernir o que agrada e o que desagrada a vontade dEle. 

Por isso, não deixe de se fortalecer dia após dia nessa palavra [Biblia]. 

Pra. Andressa Bueno